sábado, 29 de maio de 2010

Aquifero


Um aquífero é uma formação ou grupo de formações geológicas que pode armazenar água subterrâneas. São rochas porosas e permeáveis, capazes de reter água e de cedê-la. Esses reservatórios móveis aos poucos abastecem rios e poços artesianos. Podem ser utilizadas pelo homem como fonte de água para consumo. Tal como ocorre com as águas superficiais, demandam cuidados para evitar a sua contaminação. O uso crescente pela indústria, agricultura e consumo humano ameaça os aquíferos e coloca esse assunto na agenda ambiental global.

Tipos de aquíferos

Podemos dizer que existem essencialmente três tipos de aquíferos[1]:
• Porosos - a água circula através de poros. As formações geológicas podem ser detríticas (ex. areias limpas), por vezes consolidadas por um cimento (ex. arenitos, conglomerados, etc.)
• Fraturados e/ou fissurados - a água circula através de fracturas ou pequenas fissuras. As formações podem ser granitos, gabros, filões de quartzo
• Cársticos - a água circula em condutas que resultaram do alargamento de diaclases por dissolução. As formações

HM

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Solo - O que é?

Solo é um corpo de material inconsolidado, que recobre a superfície terrestre emersa, entre a litosfera e a atmosfera. Os solos são constituídos de três fases: sólida (minerais e materia orgânica), líquida (solução do solo) e gasosa (ar). Essas fases podem ser encontradas em diferentes proporções, dependendo de fatores como tipo de solo e forma de utilização.
É produto do intemperismo sobre um material de origem, cuja transformação se desenvolve em um determinado relevo, clima, bioma e ao longo de um tempo.
O solo, contudo, pode ser visto sobre diferentes ópticas. Para um engenheiro agrônomo, através da edafologia, solo é a camada na qual pode-se desenvolver vida vegetal. Para um engenheiro civil, sob o ponto de vista da mecânica dos solos, solo é um corpo passível de ser escavado, sendo utilizado dessa forma como suporte para construções ou material de construção.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Solo

FM
AN
HM
TN

terça-feira, 11 de maio de 2010

Impacto ambiental de exploraçoes mineiras com lavra encerrada

Fases da vida de uma exploração mineira

A vida de uma exploração mineira (mina ou pedreira) é composta por um conjunto de etapas que se podem resumir a:

-Pesquisa para localização do minério.
-Prospecção para determinação da extensão e valor do minério localizado.
-Estimativa dos recursos em termos de extensão e teor do depósito.
-Planeamento, para avaliação da parte do depósito economicamente extraível.
-Estudo de viabilidade para avaliação global do projecto e tomada de decisão entre iniciar ou abandonar a exploração do depósito.
-Desenvolvimento de acessos ao depósito que se vai explorar.
-Exploração, com vista à extracção de minério em grande escala.
-Recuperação da zona afectada pela exploração de forma a que tenha um possível uso futuro.

De notar que entre a fase de pesquisa e o início da exploração podem decorrer vários anos ou mesmo décadas, sendo os investimentos necessários nesta fase muito elevados (podendo ser da ordem das centenas de milhões de dólares) e o seu retorno não assegurado, o que ilustra bem o risco associado a esta actividade.

Métodos de lavra

Relativamente ao modo de escavação as minas podem dividir-se em dois tipos principais: minas subterrâneas e minas a céu aberto.
A escolha do método de lavra depende em grande parte da localização e forma do depósito mineral, devendo ser escolhido o método mais seguro e ao mesmo tempo mais económico. O desmonte do minério pode ser efectuado por meios mecânicos (por exemplo com escavadoras hidráulicas) ou com recurso a explosivos (na grande parte dos casos).

As operações executadas com vista à extracção de um minério e até ao seu processamento são sequenciais e podem ser resumidas da seguinte forma (no caso de desmonte com explosivos):

Perfuração – o minério é furado utilizando máquina de perfuração hidráulicas; a perfuração é executada com diâmetro, comprimento e distâncias entre furos previamente calculadas;

Desmonte – os furos previamente executados são preenchidos (ou carregados) com explosivo, procedendo-se então à detonação deste e consequente fragmentação do minério;

Remoção – o minério assim fragmentado é carregado em camioes, vagonetas ou outro meio de transporte, até à instalação de processamento, geralmente situada próximo da mina.

Impactos ambientais no final da lavra

Atualmente as companhias mineiras são obrigadas a cumprir normas ambientais, de encerramento e de funcionamento bastante estritas, de forma a assegurar que a área afectada pela exploração mineira regressa à sua condição inicial, ou próxima da inicial e em alguns casos até melhor que a inicial. Alguns métodos de exploração antiquados tiveram, e continuam a ter em países com fraca regulamentação, efeitos devastadores no ambiente e na saúde pública. Pode ocorrer contaminação química grave do solo nas áreas afectadas, a qual pode ser ampliada e disseminada por exemplo pela água, criando situações de contaminação maciça.
Outros problemas ambientais possíveis são a erosão, subsidência, abandono de resíduos perigosos, perda de biodiversidade e contaminação de aquíferos e cursos de água.
No entanto, as explorações mineiras modernas têm práticas que diminuíram significativamente a ocorrência destes problemas, sendo alvo de apertado escrutínio ambiental.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Minera%C3%A7%C3%A3o

HM
AN

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Aquecimento Global

Breve Definição

O Aquecimento Global pode ser definido como sendo o aumento da temperatura média dos oceanos e do ar perto da superfície da Terra que se tem verificado nas décadas mais recentes e à possibilidade da sua continuação durante o corrente século.
Este tem-se verificado através das altas temperaturas e da mudança brusca da temperatura em todo o mundo. Alguns estudos revelam que o Aquecimento Global é um elemento que agrava a força dos furacões, do derretimento das calotes polares, grandes enchentes, entre outros.


Causa do Aquecimento Global


•O aquecimento global é um fenómeno climático de larga extensão - um aumento da temperatura média da superfície da Terra que vem acontecendo nos últimos 150 anos. Entretanto, o significado deste aumento de temperatura ainda é objecto de muitos debates entre os cientistas. Causas naturais ou antropogénicas (provocadas pelo homem) têm sido propostas para explicar o fenómeno. As causas apontadas para o aquecimento global, é o efeito de estufa, a destruição da camada do ozono, a poluição atmosférica e as fontes poluidoras.

Mitos

As temperaturas estão a subir a um ritmo acelerado, sem precendentes-
Segundo o IPCC, a temperatura média aumentou 0,6 ºC ± 0,2 ºC no decurso do período 1860-2000. Este período de um século e meio, convém sublinhar, engloba a revolução industrial. Comparada com a variação “real” de 0,6 ºC de subida no período 1860-2000, uma variação de temperaturas prevista pelo IPCC entre 2 ºC a 6 ºC (ou de 1,4 ºC a 5,8 ºC com uma margem de incerteza de 1 a 3,5 ºC) para um ano tão afastado como o de 2100 não tem qualquer significado


•O dióxido de carbono (CO2) produzido pelo homem aumentou nos últimos 100 anos, aumentando o efeito estufa, contribuindo para o aquecimento global.
Entre 1918 e 1940 produziu-se um forte aquecimento, da mesma ordem de grandeza que o dos últimos decénios, mas a concentração de CO 2 não progrediu mais do que 7 ppm – partes por milhão. De 1940 a 1970, a subida de CO 2 foi de 18 ppm mas a temperatura não se elevou, bem pelo contrário. A literatura dita científica dos anos 70 anunciava então o retorno a uma "pequena idade do gelo". Apenas o aumento presumido da temperatura do fim do século, a partir dos anos 80, coincide com um aumento da concentração de CO 2 (mais de 22 ppm).

–Os pólos da terra estão a aquecer; as placas de gelo polares estão a quebrar e a derreter o que causará um aumento do nível do mar.
Afastemos imediatamente a maior ameaça de todas, a do Antárctico (que fazia subir, em teoria, 70 m o nível dos oceanos). A sua situação é notavelmente estável: "O grosso da calote antárctica não sofreu qualquer fusão desde a sua formação, ou seja, desde há 60 milhões de anos". A observação dos satélites mostra mesmo que no decurso do período 1979-1999, que é aquele em que se supõe ter havido uma maior elevação de temperatura, houve um aumento da superfície do gelo à volta do continente antárctico . O gelo da Gronelândia está protegido pelo relevo, não podendo o oceano provocar a desagregação de uma parte dos bancos de gelo que produziria os icebergues. Além disso, a maior parte da sua superfície do gelo situa-se a mais de 2000 m de altitude onde o ar permanece frio. Observa-se uma alternância de zonas de fusão e de ganho de massa, mas no conjunto o gelo gronelandês permanece estável.

Conclusão

•O hipotético aquecimento do planeta, saído dos modelos, e fundamentado em aproximações, é indubitavelmente uma impostura no plano científico. Todavia ainda se fala em ciência,Depois da ameaça de uma "nova idade do gelo", depois das "chuvas ácidas", depois do "buraco do ozono" que se fecha e abre, depois (e ao mesmo tempo) do "El Niño-mestre do Mundo" e esperando um novo lobby ou fixação passageira,tempo gasto, inutilmente e com custos elevados, a fábula do "aquecimento global"Durante este tempo, perdido, falha-se a pontaria no alvo certo. Esquece-se que as verdadeiras questões são mais sérias, mais exigentes e sobretudo mais imediatas do que o tempo e o clima. Sobretudo no domínio da poluição.