quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Perfil Topográfico


As curvas de nível permitem-nos construir perfis topográficos, os quais nos dão uma imagem do relevo a duas dimensões (altitude – y; distância- -x). O perfil topográfico é uma representação gráfica de um corte vertical do terreno segundo uma direcção previamente escolhida. Essa direcção deve ter em conta que a linha que traçamos no mapa deve ser o mais perpendicular possível às curvas de nívelA construção de um perfil topográfico compreende as seguintes etapas:
• Sobre o mapa topográfico traça uma recta, que corresponde à secção transversal do perfil que pretendemos construir;
• Orienta sobre o mapa uma folha de papel milimétrico ou quadriculado de maneira que o eixo horizontal sobre o qual se vai construir o perfil seja paralelo à linha recta que traçaste no mapa;
• Projecta-se sobre o eixo horizontal a intersecção de cada curva de nível com a linha recta, tendo em conta a cota de altitude correspondente;
• Traça um eixo vertical, que representa a altitude ou cotas;
• Recorrendo ao eixo vertical localiza e marca o valor de cada curva de nível projectada;
• Depois de marcados todos os pontos correspondentes às curvas de nível projectadas, unem-se dando origem a um perfil topográfico.
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Carta Geologica


Carta geológica é um mapa onde são encontradas informações geológicas. Numa carta geológica devem ser mostradas informações sobre o que está por baixo da superficie terrestre. Podemos, então, representar numa carta geológica o seguinte:


  • Tipo, idade relativa e localização das diferentes formações geológicas;
    Tipo e localização do contacto entre os diferentes tipos de litologia;
    Tipo e localização dos depósitos de superfície;
    Direcção e inclinação das rochas estratificadas;
    Tipo e localização de aspectos relacionados com a deformação das rochas;
    Base topográfica que serve de apoio à cartografia geológica.

As cartas geológicas de hoje devem também representar:



  • A coluna estratigrafica que relacona as várias unidades em termos cronológicos, colocando em evidência o tipo de contacto e a eventual existência de descontinuidade entre elas
    o(s) perfil(s) interpretativo(s) definido(s) segundo direcções que permitem uma melhor interpretação das principais estruturas geológicas existente em certa região.


Por isso, sabe-se que as cartas geológicas são uteis para:



  • A prospecção e exploração de recursos energéticos, minerais;
    A prospecção e exploração de águas subterrâneas;
    a selecção e caracterização de locais para a implantação de grandes obras de engenharia;
    Estudos de caracterização e preservação do ambiente;
    Estudos de previsão e de prevenção de fenómenos naturais, como, por exemplo, actividade sísmica e vulcânica;
    Estudos científicos

http://earth.geology.yale.edu/RETREAT/maps/CartaGeologicaParcoApuane_2000_50kSheet2.jpg


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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Radioactividade


O método absoluto utiliza os princípios físicos da radioatividade e fornece a idade da rocha com precisão. Esse método está baseado nos princípios da desintegração (ou decaimento) radioativa. Desta maneira, o uso desse método, só foi possível depois da descoberta da radioatividade (1896), no final do século XIX. Em 1911, Arthur Holmes, publicou um trabalho sobre datação radioativa. Dentre os elementos químicos existentes, há alguns que possuem o núcleo do átomo instável e são conhecidos como nuclídeos radioativos. Estes elementos, através da emissão espontânea de radiação, se transformam em elementos estáveis (nuclídeos radiogênicos). Dessa maneira o elemento-pai (radioativo) se desintegra emitindo radiação e se transforma no elemento-filho (radiogênico), como o 87Rb quando se transforma em 87Sr.

Há dois pontos importantes que permitem o cálculo da idade absoluta de uma rocha ou mineral:

1) as rochas são formadas por minerais, os quais são constituídos por elementos químicos e alguns desses, por sua vez, são nuclídeos radioativos;

2) o conceito de decaimento radioativo envolve uma constante chamada meia-vida, que é o tempo decorrido para que metade da massa do elemento-pai se transforme no elemento-filho. Essa constante é conhecida e diferente para cada nuclídeo radioativo existente
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